Corpo Discente

Cerca de 100 estudantes regulares estão continuamente associados aos cursos de Mestrado Profissional em Ecologia Aplicada à Gestão Ambiental, Mestrado Acadêmico em Ecologia e Biomonitoramento ou Doutorado em Ecologia. Esses cursos oferecem cerca de 55 novas vagas para ingresso de estudantes regulares por ano. O ingresso se dá a partir dos exames anuais de seleção, que seguem editais publicados na homepage do Programa. Os editais incluem vagas para candidatos residentes no Brasil e para candidatos estrangeiros residentes em países que possuem cooperação científica com o Brasil. 
 
Estudantes que não ingressaram em algum desses cursos via exame de seleção podem cursar suas disciplinas em duas situações:
 
1. Estudantes regulares de outros Programas de Pós-Graduação da UFBA: podem se matricular em disciplinas dos cursos na medida em que os seus respectivos colegiados solicitem vagas dentro dos prazos regulamentares da Universidade;
 
2. Interessados que não são estudantes regulares de outros Programas da UFBA: podem concorrer às vagas destinadas a alunos especiais nas disciplinas dos cursos, as quais são disponibilizadas através de editais publicados na homepage do Programa. 

Egressos (Mestrado Acadêmico e Doutorado)

Uma recente pesquisa com parte dos egressos dos cursos acadêmicos do Programa, realizada pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação da UFBA, demonstra que o Programa tem sido importante para a colocação dos alunos no mercado de trabalho e para seu direcionamento para estudos mais avançados. Ela mostra que 60,9% dos egressos obtiveram posições de trabalho melhores do que as que possuíam antes de realizar o curso e que 30,4% dos egressos se associaram a cursos de doutorado ou atividades de pós-doutorado. 
 
A atividade majoritária dos egressos está ligada à docência no ensino superior, seja em IES públicas (e.g., UFS; UFPA; IFBA) ou privadas (e.g., Universidade Católica do Salvador; Faculdades Maurício de Nassau). Outros atuam em outras organizações públicas (e.g., Superintendência de Estudos e Pesquisas Ambientais da Secretaria do Meio Ambiente do estado da Bahia; Ministério Público Estadual da Bahia; Departamento Nacional de Infraestrutura do Transporte), privadas (e.g., Instituto Tecnológico Vale de Desenvolvimento Sustentável; Empresa Biocore Tecnologia e Soluções Ambientais; Devry do Brasil ou do terceiro setor (e.g., Tamar; Instituto Baleia Jubarte; Instituto da Mata; Associação Comunitária de Matarandiba. 
 
Nossos egressos fomentam pesquisa em seus locais de trabalho, não apenas dando continuidade às atividades originais de seu grupo de pesquisa no Programa (17,4%), mas também liderando novos grupos de pesquisa (8,7%) ou abrindo novas linhas de pesquisa (43,5%). Além disso, nestas suas novas linhas de pesquisa, nossos egressos terminam por captar recursos (20%), impactando assim o sistema de PD&I. Muitas destas pesquisas têm interface com a aplicação como, por exemplo, em projeto junto à Universidade Federal do Pará que visa fazer um modelo trófico da costa norte do Brasil baseado em modelos ECOPATH/ECOSIM, a fim de subsidiar a gestão da pesca de camarão de arrasto na costa norte. 
 
Este foco na solução de problemas ambientais é um dos diferenciais do Programa, que incorpora a pedagogia de aprendizagem baseada em problemas visando reduzir a lacuna entre produção de conhecimento e aplicação. Neste sentido, egressos têm também contribuído com a formação de agentes públicos ligados à gestão de recursos ambientais, seja ministrando cursos (e.g., “Ecologia da paisagem aplicada à gestão ambiental”; “Restauração Ecológica”) para os funcionários da Secretaria do Meio Ambiente da Bahia, seja contribuindo com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura na formação de gestores municipais de meio ambiente na bacia do Rio São Francisco.
 
A esmagadora maioria dos egressos considera que o curso contribuiu para seu crescimento profissional (95,7%), sua empregabilidade (78,3%) e renda (66,5%), capacitando-os para a docência em IES (87%), para o desenvolvimento de projetos de pesquisa (95,7%) e extensão (87%), e para a atuação profissional (100%), de modo que todos os pesquisados recomendariam os cursos dp Programa.
 
A produção científica dos egressos no quadriênio 2013-2016 é expressiva e demonstra sua inserção na comunidade científica. Ela inclui 111 artigos em periódicos e 3 capítulos de livros. A maior parte dos artigos (58%) foi publicada em periódicos classificados nos estratos superiores do Qualis da área (A1, A2, B1 e B2): 9 em periódicos A1 (2 artigos na Science, na PloS One e na Environmental Pollution; 1 artigo na Diversity and Distribution, na Biological Conservation e na PNAS), 18 em A2, 20 em B1 e 18 em B2.